Sua aposentadoria não deve estar limitada a ficar em casa com os afazeres domésticos (uma rotina interminável) ou sentar na praça para ler jornal/bater papo com amigos, ficar na porta do bar fofocando sobre a vida dos outros, jogando bocha, carteado, tricotando, vendo novelas, enfim, tendo uma vida, mais ou menos, e sem emoção.
Muitas pessoas caem em depressão alguns meses depois de aposentadas. A vida fica sem sentido.
Esta nova fase pode (e deveria) ser sobre se reinventar, enriquecer sua vida, melhorar seu estilo de vida, e talvez, ter mais mais aventura neste período da vida…
Não importa qual será sua renda na aposentadoria. A renda é essencial, mas o mais importante é o custo mensal que deve ser ajustado de acordo com sua renda. O seu padrão de vida vai mudar e você precisa se adaptar a isso (neste blog escreverei diversos artigos a respeito de dicas para diminuir o custo de vida. Fique atento!).
Reinvente-se a qualquer momento! E, certamente não é necessário esperar a aposentadoria para tomar essa decisão.
Devido à fase sociopolítico-econômica que estamos vivendo no Brasil, muitos tem o desejo de morar em outro país e quem sabe até iniciar um pequeno negócio. Sabemos dos impostos abusivos que são aplicados para fomentar a máquina burocrática e ineficaz. Trabalhamos 5 meses por ano apenas para pagar os impostos.
O valor da aposentadoria pública é limitada a R$ 4.663,00 e poucas pessoas conseguem receber isso. Um sistema de saúde pública falido que nos faz usar quase o total da aposentadoria para pagar um plano de saúde decente para o casal.
Vejo, cada vez mais frequente, amigos próximos e parentes, pensando, pensando e pensando em viver fora do Brasil, por diversos motivos, mas o maior é a violência e os altos custos para viver aqui, pois pagamos 2 vezes: uma para o governo através dos impostos e a outra para a iniciativa privada para ter os serviços com qualidade.
A cultura latina é bem diferente da Americana quando o assunto é família. Queremos nossos filhos quanto mais próximos possível. Os americanos sabem que seus filhos sairão de casa para fazer a faculdade em outra cidade e talvez não voltem mais. Eles têm o costume de viver em outra cidade depois de aposentados, ainda mais aqueles que vivem em locais muito frios. Por isso, para nós, é um grande obstáculo viver em outro país e deixar nossos filhos, nossas amizades …nossos relacionamentos.
Uma opção é morar, por exemplo, 6 meses no Brasil e 6 meses em outro país. Como as pessoas de idade sentem mais frio, que tal ir morar no outono e inverno no Caribe ( República Dominicana, Belize, Puerto Vallarta, etc )?
Ou que tal, 3 meses em cada país? Veja a minha proposta abaixo:
Primavera – Em Portugal
Verão – No Brasil
Outono – Na Itália
Inverno – Na República Dominicana
Será que não está na hora de só parar de pensar e agir, com um plano estratégico claro, com datas pré-definidas?
Procure por um lugar, aonde você possa desfrutar uma melhor qualidade de vida – com um custo menor (que tal viver uma boa vida com 5000 reais por mês, incluso o aluguel?)
Alguns hábitos devem ser mudados é claro. Se morar como nativo em algumas das cidades ao redor do mundo, terá que ter a mesma vida dos nativos, inclusive comer o que eles comem, pois é mais barato. Caso queira continuar vivendo do mesmo modo, sairá caro, já que alguns produtos consumidos deverão ser importados.
Uma publicação americana faz um ranking das 20 cidades ao redor do mundo para viver fora dos Estados Unidos.
A seleção é feita baseada no custo de vida, qualidade de vida, facilidade de fazer negócios, padrão de infraestrutura, barreira de linguagem, atendimento de saúde, custos de propriedade, etc.
O brasileiro sempre sonhou em viver o sonho americano, mas que tal abrir a mente e analisar tantas outras opções, ainda mais agora com tantas restrições para viver nos USA?
Faça uma seleção dos possíveis locais que desejaria viver depois de aposentado ( ou antes ), aproveite suas próximas férias e vá para estes locais e viva como se fosse um local e não como turista, para identificar com a nova forma de vida nesta cidade.
Como seria viver como um nativo e não como turista:
- Alugue um apartamento/casa por temporada (exemplo: AIRBNB);
- Faça compras no supermercado, açougue, padaria, etc;
- Faça sua própria comida;
- Converse com as pessoas que vivem nestes locais para entender a dinâmica da cidade e aceitação deles com sua nacionalidade;
- Converse com algumas imobiliárias locais para entender os custos associados com moradia;
- Use o transporte público;
- Veja como funciona o atendimento de saúde público e privado;
- Veja os custos gerais ( planos de celular, TV à cabo, energia elétrica, gás, etc ).
Nos próximos artigos me aprofundarei neste assunto, para ajudá-los na formatação de seu plano estratégico de viver no exterior.
Pretendo em breve viajar para as 20 cidades selecionadas, por esta publicação americana, para que possa avaliar se seria uma opção para visitar nas próximas férias e começar a tornar realidade seu sonho.
3 Comentários
Adorei o blog meu sonho sair deste pais mal administrado onde só pagamos impostos e não temos retorno. Tenho uma filha de 11 anos e meu marido tem receio de arriscar..quem sabe este sonho se concretiza, sempre penso nisso!!!
Realmente Karen. Acabei de voltar de uma conferência de 4 dias em Orlando na Flórida. Foram apresentados 22 opções de países maravilhosos onde o custo médio é de 5000 reais para se viver com ótima qualidade de vida ( não está computado os gastos com plano de saúde, mas muito deles a saúde pública é muito boa ). Vou colocar bastante conteúdo pois vou viajar muito como local. Em um futuro próximo vou fazer um evento para apresentar a todos. Grato por me seguir
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