Há alguns meses fui fisgado pelo som de uma banda que entrou em minha alma, num evento corporativo. Fui falar com os integrantes da banda, pois queria contratá-los para um evento de Golfe da empresa, e assim foi feito.
O evento foi um sucesso, pois eles são espetaculares como banda e como seres humanos.
A música tem um poder imenso sobre nossas vidas.
Assista um filme de suspense sem música, com certeza não terá a mesma tensão, ou um drama sem aquela música que te emociona, ou uma aventura sem uma bela trilha sonora para te deixar energizado.
Sim, os músicos nos fazem sentir. Uma linda profissão que admiro.
Eu me arrependo de não ter aprendido um instrumento musical, mas nunca é tarde para realizar nossos desejos.
Eu adoro tudo que eles tocam, mas quando ouço a música ” Groovin’ ” parece que viajo para outra dimensão.
Minha dica: Fique num local tranquilo ( se possível, com seu amor abraçadinho ), fechem os olhos e viajem nessa música (vocês decidem para onde seus corpos irão viajar ).
Groovin’ / The Rascals – 1967 by Tritono Blues
Segue uma breve entrevista com o Bruno Santanna, um dos integrantes do grupo, e sugiro entrar no site deles para ver os próximos eventos e, planejem-se para ir. Vocês vão me agradecer por este privilégio.
1 – Quando a Banda foi formada e de que forma?
Começamos a tocar juntos em 2004 numa outra banda que fazíamos parte (André Carlini, André Youssef e eu Bruno Santanna). Essa banda acabou em 2006.
2 – Vocês tiveram alguma outra profissão?
Quando decidiram parar e se dedicar a musica? Valeu a pena?
O André Carlini vem de família de músicos, essa sempre foi a profissão dele.
O Edu Malta também desde o início seguiu carreira na música.
André Youssef desde a infância estudou Piano e Órgão, sempre participou de bandas amadoras e com o passar do tempo em bandas profissionais, se formou Arquiteto pela FAU – USP, exerceu a profissão, e em 2008 decidiu se dedicar exclusivamente a música.
Eu, Bruno Santanna, comecei a cantar com 12 anos no ônibus da escola e na escola – assim fui ingressando nas bandas que por ali surgiam, participei de festivais na adolescência.
Na época a música era um hobby. Cantei em muitas bandas, mas minha profissão era produção gráfica. Atendi grandes agências, depois ingressei no cinema publicitário e com o tempo me tornei controller do departamento internacional da maior produtora da América Latina, mas nunca parei de cantar. Em 2007 com o surgimento do Tritono Blues, decidi me dedicar exclusivamente a música.
3 – Quais foram as influencias que marcaram o Blues na carreira de vcs?
As minhas influencias no Blues foram os clássicos 3 Kings , BB KING, FREDDY KING e ALBERT KING, Muddy Waters, Robert Cray, Jeff Healey, Steve Ray Vaughan, Johnny Winter e Eric Clapton, são os destaques da minha formação Blues.
4 – Já tocaram outros géneros musicais? Se sim, quais?
Sim, Jazz, Rock, Hard Rock e Heavy Metal (kkkk)
5 – Quais são os desafios de trabalhar em grupo? Como manter o bom relacionamento?
A convivência é muito grande, estamos todo tempo juntos, tem épocas que ficamos mais tempo com a banda do que com a família.
O principal é o respeito as diferenças, paciência com as diferentes mentalidades, diferentes realidades e diferentes maneiras de enxergar os assuntos da banda.
6 – Qual o local mais diferente/exótico que já tocaram?
Já tocamos nas montanhas, em lindas praias, tocamos “escondido de outros clientes ” num grande restaurante de São Paulo.
Ozzy Osbourne e o Deep Purple, já assistiram o Tritono – mas o show mais emocionante da minha vida foi dentro da sala de Hemodiálise de uma clínica com uns 10 pacientes nos assistindo, ver a alegria no olhar daquelas pessoas que curtiam o nosso som naquele tratamento tão duro, realmente foi inesquecível.
7 – Aonde sonham tocar um dia?
Nos elevadores, nas rádios, nas emissoras de TV, na LUA , quem sabe… me chame que eu vou!
8 – O que vocês sentem quando tocam?
Um imenso prazer, uma realização pessoal em ver e sentir a resposta positiva do público com nossa música, principalmente das crianças que em alguns locais podem nos assistir e sair dançando.
9 – O que a sua música faz com as pessoas? O que percebem ou já escutaram a respeito?
Emocionar e Dançar.
10 – A conexão com o público faz diferença na forma como vocês se apresentam?
Conexão faz uma diferença positiva muito forte, buscamos isso em todo show, isso é mágico!
11 – Nosso publico é mais sênior e desta forma, solicito que nos dê algumas dicas para quem pretende começar a praticar algum instrumento como hobby. Por onde começar?
Procure uma escola de renome, séria, para o início e tenha paciência.
Se for com professor particular, tente por indicação, se possível, de um músico que você admire.
12 – A pessoa precisa ter dom para tocar um instrumento ou é mais persistência e dedicação?
A maioria dos músicos tem o dom natural – uma facilidade em sair tocando.
Quem não tem essa facilidade tem que se dedicar mesmo e persistir.
13 – Como é viver de música? Quais obstáculos encontram? Quais os pontos positivos?
O André Youssef às vezes fala o provérbio Chinês:
“Escolha um trabalho que você ama e você nunca terá que trabalhar um dia sequer na vida” – Confúcio, filósofo
E é bem assim.
Música é um negócio, uma empresa como qualquer outra, tem nota fiscal, tem clientes, contratos, entrega do “produto” show.
Se você ficar esperando que o dono da SONY vai te achar tocando num PUB está perdido!
Desvantagens: instabilidades de mercado, ficar longe da família, ter jornada dupla, trabalhar durante o dia no escritório e à noite nos shows, e também ter que trabalhar nos finais de semana. Folga só nas brechas da agenda da banda.
As vantagens: orgulho de poder viver de sua arte, ter autonomia do seu tempo, trabalhar com o que ama, mais tempo em casa com a família , Home office full time se quiser.
14 – Quais os planos da banda para o futuro ?
Um DVD, um novo disco e novos shows com parcerias que logo, logo vocês saberão.
Contatos da banda.
www.tritonoblues.com.br
(11) 9-9653-5010 – Bruno Sant’anna
(11) 9-8658-0347 – André Youssef
email: contato@tritonoblues.com.br
